quarta-feira, 19 de maio de 2010

COMO RECONHECER A CRUELDADE?


Reconhecer a existência de maus tratos parece fácil...Será?

Nem por isso. O comportamento tímido, agressivo ou receoso nem sempre conta a história completa. Muitos animais podem ser tímidos ou medrosos por variadas razões e não necessariamente por terem sido maltratados. A melhor maneira de saber se um animal foi ou está a ser maltratado é observá-lo cuidadosamente mas também estar atento ao ambiente onde o mesmo se encontra.
Quer ajudá-los? Esteja alerta aos sinais...

Físicos:
  • a coleira está tão apertada que causou uma ferida ou está mesmo «enterrada» na pele do pescoço...
  • feridas abertas, múltiplas cicatrizes, doença ou traumatismo que não estão a ser tratados...
  • problemas de pele não tratados, com queda grave de pêlo, pele escamosa, em ferida...
  • magreza extrema (os ossos podem estar bem visíveis)...
  • pêlo infestado com carraças, pulgas e outros parasitas...
  • prurido intenso, com crostas e grandes áreas de pele ferida e arranhada...
  • fraca higiene: pêlo em mau estado, com muitos nós, sujo, unhas encravadas...
  • fraqueza, claudicações ou mesmo incapacidade para se levantar ou andar normalmente...
  • corrimentos abundantes dos olhos, nariz ou ouvidos...
  • sinais visíveis de desorientação ou incoordenação...
  • o dono bate-lhe ou maltrata-o fisicamente mesmo na sua presença...

Ambientais:

  • está preso por longos períodos de tempo com uma corrente no exterior, sozinho, e sem comida ou água....
  • está no exterior, exposto ao frio/chuva/calor sem que exista um abrigo adequado...
  • é mantido num local conspurcado com fezes, lixo, entulhos, vidros partidos ou outros objectos que lhe possam causar danos...
  • está num canil ou jaula demasiado pequeno para que se possa levantar, voltar-se e fazer alguns movimentos e (frequentemente) sobrelotado com outros animais...



Seja pro-activo...tente falar com o dono ou com quem é responsável por esses animais. Por vezes, nem sempre o que parece é... e muitos mal entendidos esclarecem-se com uma conversa civilizada.


Quando o diálogo falha, exerça os seus direitos/deveres de cidadão.
Em casos urgentes, peça a presença e assistência imediata da autoridade policial da área (PSP ou GNR).
Se o caso for grave mas se não for necessário pedir a colaboração imediata da autoridade policial no local, opte por ligar directamente para a esquadra da Polícia Municipal, da PSP ou posto da GNR da área, explicando a situação e pedindo à autoridade policial que compareça no local e que proceda de acordo com o que a lei prevê para o caso específico denunciado. Faça sempre uma participação da situação que denuncia à Polícia Municipal (PM), à PSP ou à GNR e fique com uma prova documental que confirme que fez essa participação e que foi recebida por essa autoridade. Cabe à PM/PSP/GNR dirigir-se ao local, avaliar a situação, impedir qualquer acto de violência, negligência ou abuso de animais, desde que seja proibido por lei, identificar os autores destas infracções e participar a situação ao Ministério Público ou directamente à autoridade veterinária local ou regional.

Cabe ao Médico Veterinário Municipal da câmara municipal da área, enquanto autoridade veterinária local, fiscalizar e aplicar a legislação vigente de protecção dos animais, competência que partilha e que deve executar juntamente com o Presidente da Câmara Municipal e com as autoridades policiais.
As autoridades policiais podem também pedir a colaboração do Médico Veterinário Municipal, da Direcção Regional de Agricultura da área (autoridade veterinária regional) ou da Direcção Geral de Veterinária (autoridade veterinária nacional).
Qualquer destas autoridades pode receber directamente uma participação de um caso de crueldade.


quarta-feira, 5 de maio de 2010

Especial Crianças: BEM-VINDO, GATINHO!


Um gatinho é um amigo estupendo, com uma grande personalidade, independente mas ao mesmo tempo carinhoso, brincalhão e muito, muito limpo e silencioso.

Quando o gatinho chega a casa, mesmo que o queiras acariciar e brincar com ele, é preciso esperar um pouco: dá-lhe tempo para se habituar ao seu novo lar, para o percorrer e cheirar e, quando quiser descansar, deixa que o faça. O gatinho não é um brinquedo, é um ser vivo que precisa de comer e dormir como tu, não gosta que o incomodem. É preciso deixá-lo descansar quando quiser: tantas coisas novas cansam qualquer pequenote.