sábado, 30 de outubro de 2010

DIABETES: DÚVIDAS FREQUENTES



  • A diabetes no cão ou no gato é semelhante à diabetes nas pessoas??

As duas síndromes são muito semelhantes. De facto, o seu veterinário irá

utilizar testes, equipamentos e medicamentos semelhantes aos usados em pessoas
diabéticas.

  • É muito frequente em cães e gatos??
A diabetes afecta entre 1 a 5 em cada 500 cães, mas os especialistas receiam que a doença esteja em crescimento.

  • A diabetes pode desencadear outros problemas de saúde??
SIM. Os cães e gatos diabéticos podem desenvolver outros problemas de saúde, especialmente se já o são há mais de 1 ano.
Nos cães, a complicação mais frequente é a formação de cataratas. Os níveis permanentemente altos de glucose no sangue tornam o cristalino opaco, provocando cegueira.
Nos gatos, a complicação mais frequente é fraqueza muscular nos membros posteriores. Os níveis permanentemente altos de glucose no sangue danificam os nervos, provocando fraqueza muscular e perda de massa muscular.
Tanto nos cães como nos gatos, evitar níveis perigosamente altos de glucose deverá prevenir ou retardar o aparecimento destas complicações. Por esta razão, o diagnóstico precoce é especialmente importante.

  • O meu cão é diabético. Isso vai diminuir a sua esperança de vida ??
Hoje em dia, com monitorização e tratamento adequados, um cão ou gato diabético deveria ter a mesma esperança de vida que outro animal não diabético da mesma idade. O diagnóstico precoce e tratamento adequado ajudam os diabéticos a manter uma boa qualidade de vida.

  • Será que o meu cão ou o meu gato correm o risco de ser diabéticos ?? 

A diabetes tem sido diagnosticada em cães e gatos de ambos os sexos e em animais de diferentes raças e idades, mas existem factores de risco:

Nos cães:
  • idade ( cães a partir da meia idade são mais afectados)
  • fêmeas não esterilizadas, especialmente as que usam contraceptivos
  • genética ( familiares diabéticos )
  • obesidade
  • raça - as seguintes raças têm um risco mais elevado de desenvolver diabetes: Cocker Spaniels, Teckels, Doberman Pinschers, Pastores Alemães, Labrador Retrievers, Lulus da Pomerânia, Terriers, Caniches Toy
Nos gatos: 
  • idade ( os gatos mais velhos são mais susceptíveis)
  • machos castrados
  • genética ( familiares diabéticos )
  • doenças  e patologias que produzem resistência à insulina: pancreatite crónica (inflamação crónica do pâncreas), hipertiroidismo (excesso de produção de hormonas da tiróide)
  • obesidade
  • pouca actividade física
  • «gato de apartamento»   

  • Que sinais de alarme posso detectar ??



Alguns dos sintomas de diabetes mais comuns em cães e gatos são:
  • Sede excessiva
  • Urinar frequentemente - produz mais urina durante o dia ou «descuida-se» dentro de casa (cães) ou fora do caixote (gatos)
  • Apesar de comer muito bem, emagrece
  • Letargia (menos activos, dormem mais)
  • Olhos com névoa (cães)
  • Não tratam da própria higiene (gatos)
  • Pêlo mais fraco, seco e baço   

  • Como é que o veterinário confirma se o meu amigo de 4 patas tem diabetes??

O seu veterinário pode começar por fazer um exame do estado geral de saúde do seu animal e fazer perguntas sobre quaisquer sinais ou sintomas que ele tenha manifestado. Depois, pesquisar a presença de glucose  (um tipo de açúcar) ou cetonas (ácidos produzidos pelo organismo quando utiliza gordura em vez de glucose para obter energia) numa amostra de urina. Se existir glucose na urina, colherá uma amostra de sangue para determinar os níveis de glucose (glicemia).
O diagnóstico confirma-se se forem encontrados níveis persistentemente elevados de glucose tanto no sangue como na urina


  • Como cuido de um cão ou um gato diabético ??  
Apesar de não existir cura para a diabetes, a doença pode ser controlada com 
sucesso com a ajuda do seu veterinário.
Normalmente são necessárias injecções diárias de insulina para repor os seus 
níveis normais e controlar os níveis de glucose. 
Muitos donos ficam ansiosos só de pensar em administrar injecções, mas é 
mais fácil do que se pensa, e rapidamente aprenderá a lidar com esse problema,
com stress mínimo tanto para si como para o seu animal.




A alimentação tem um papel fundamental no controlo da diabetes. O seu 
veterinário poderá recomendar-lhe a dieta mais apropriada. 
Os alimentos ricos em proteínas de alta qualidade e pobres em hidratos de 
carbono são essenciais em qualquer regime alimentar para diabéticos, porque 
fornecem a energia necessária para a actividade diária, que aumentam os níveis
de glucose.
É importante calcular a quantidade diária em função do que seria o peso ideal
do seu cão ou gato, assim como ter horários certos para as refeições. 



O exercício pode ser benéfico para os cães diabéticos, mas deve ser controlado
porque a actividade física afecta os níveis de glicemia. É preferível criar uma 
rotina fixa de exercício para o seu cão diabético e segui-la religiosamente.


Exames veterinários regulares podem ajudar a detectar alterações e ajudar a 
controlar eficazmente a doença ao longo do tempo. Será necessário investir
tempo e dedicação, mas será recompensado. 


Quando a diabetes está controlada, a sede, o apetite, a produção de urina e
a actividade serão normais. O peso estabilizará e o risco de aparecimento de
complicações será menor.




sexta-feira, 29 de outubro de 2010

DIABETES: o que é?



Diabetes mellitus, o nome técnico para diabetes, é um síndrome ou doença provocada pela falta de insulina, o que afecta os níveis de glucose, ou açúcar, no sangue do seu cão ou do seu gato.
A glucose tem origem nos alimentos que o seu animal de estimação come.
Os alimentos são divididos em nutrientes mais pequenos durante a digestão, para que possam ser utilizados pelo organismo para produzir energia.
A glucose é um destes nutrientes e uma das mais importantes fontes de energia. É absorvida nos intestinos e transportada na corrente sanguínea até todas as células do corpo.
Para que as células captem a glucose é necessária a insulina, que é produzida no pâncreas em função da quantidade de glucose em circulação.
Os animais (e as pessoas) saudáveis produzem insulina facilmente, mas os diabéticos não.
Nos cães e gatos diabéticos, a glucose que não é consumida acumula-se no sangue.

PETDIABETES MONTH - NOVEMBRO 2010












Estudos revelam que a diabetes tem tendência a aumentar exponencialmente junto dos animais de estimação, à semelhança da diabetes humana. Tal pode estar relacionado com o facto de alguns dos factores de risco da doença nos cães e gatos serem os mesmos dos Humanos, como a obesidade e a sedentariedade. É uma realidade que a população de cães e gatos está cada vez mais obesa e que passa a maior parte do tempo dentro de um apartamento e com pouco tempo de exercício.
A “Pet Diabetes Month” é uma campanha internacional que decorre em Novembro, no mesmo mês em que também é comemorado o dia Mundial da Diabetes, em Humanos. A “Pet Diabetes Month” tem como objectivo lançar um «call to action» para que os donos os animais fiquem mais atentos para esta patologia e contribuam para a sua prevenção.

www.petdiabetesmonth.com
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quarta-feira, 19 de maio de 2010

COMO RECONHECER A CRUELDADE?


Reconhecer a existência de maus tratos parece fácil...Será?

Nem por isso. O comportamento tímido, agressivo ou receoso nem sempre conta a história completa. Muitos animais podem ser tímidos ou medrosos por variadas razões e não necessariamente por terem sido maltratados. A melhor maneira de saber se um animal foi ou está a ser maltratado é observá-lo cuidadosamente mas também estar atento ao ambiente onde o mesmo se encontra.
Quer ajudá-los? Esteja alerta aos sinais...

Físicos:
  • a coleira está tão apertada que causou uma ferida ou está mesmo «enterrada» na pele do pescoço...
  • feridas abertas, múltiplas cicatrizes, doença ou traumatismo que não estão a ser tratados...
  • problemas de pele não tratados, com queda grave de pêlo, pele escamosa, em ferida...
  • magreza extrema (os ossos podem estar bem visíveis)...
  • pêlo infestado com carraças, pulgas e outros parasitas...
  • prurido intenso, com crostas e grandes áreas de pele ferida e arranhada...
  • fraca higiene: pêlo em mau estado, com muitos nós, sujo, unhas encravadas...
  • fraqueza, claudicações ou mesmo incapacidade para se levantar ou andar normalmente...
  • corrimentos abundantes dos olhos, nariz ou ouvidos...
  • sinais visíveis de desorientação ou incoordenação...
  • o dono bate-lhe ou maltrata-o fisicamente mesmo na sua presença...

Ambientais:

  • está preso por longos períodos de tempo com uma corrente no exterior, sozinho, e sem comida ou água....
  • está no exterior, exposto ao frio/chuva/calor sem que exista um abrigo adequado...
  • é mantido num local conspurcado com fezes, lixo, entulhos, vidros partidos ou outros objectos que lhe possam causar danos...
  • está num canil ou jaula demasiado pequeno para que se possa levantar, voltar-se e fazer alguns movimentos e (frequentemente) sobrelotado com outros animais...



Seja pro-activo...tente falar com o dono ou com quem é responsável por esses animais. Por vezes, nem sempre o que parece é... e muitos mal entendidos esclarecem-se com uma conversa civilizada.


Quando o diálogo falha, exerça os seus direitos/deveres de cidadão.
Em casos urgentes, peça a presença e assistência imediata da autoridade policial da área (PSP ou GNR).
Se o caso for grave mas se não for necessário pedir a colaboração imediata da autoridade policial no local, opte por ligar directamente para a esquadra da Polícia Municipal, da PSP ou posto da GNR da área, explicando a situação e pedindo à autoridade policial que compareça no local e que proceda de acordo com o que a lei prevê para o caso específico denunciado. Faça sempre uma participação da situação que denuncia à Polícia Municipal (PM), à PSP ou à GNR e fique com uma prova documental que confirme que fez essa participação e que foi recebida por essa autoridade. Cabe à PM/PSP/GNR dirigir-se ao local, avaliar a situação, impedir qualquer acto de violência, negligência ou abuso de animais, desde que seja proibido por lei, identificar os autores destas infracções e participar a situação ao Ministério Público ou directamente à autoridade veterinária local ou regional.

Cabe ao Médico Veterinário Municipal da câmara municipal da área, enquanto autoridade veterinária local, fiscalizar e aplicar a legislação vigente de protecção dos animais, competência que partilha e que deve executar juntamente com o Presidente da Câmara Municipal e com as autoridades policiais.
As autoridades policiais podem também pedir a colaboração do Médico Veterinário Municipal, da Direcção Regional de Agricultura da área (autoridade veterinária regional) ou da Direcção Geral de Veterinária (autoridade veterinária nacional).
Qualquer destas autoridades pode receber directamente uma participação de um caso de crueldade.


quarta-feira, 5 de maio de 2010

Especial Crianças: BEM-VINDO, GATINHO!


Um gatinho é um amigo estupendo, com uma grande personalidade, independente mas ao mesmo tempo carinhoso, brincalhão e muito, muito limpo e silencioso.

Quando o gatinho chega a casa, mesmo que o queiras acariciar e brincar com ele, é preciso esperar um pouco: dá-lhe tempo para se habituar ao seu novo lar, para o percorrer e cheirar e, quando quiser descansar, deixa que o faça. O gatinho não é um brinquedo, é um ser vivo que precisa de comer e dormir como tu, não gosta que o incomodem. É preciso deixá-lo descansar quando quiser: tantas coisas novas cansam qualquer pequenote.