segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

VERMES INTESTINAIS





O QUE SÃO VERMES INTESTINAIS?

São parasitas internos que afectam com frequência os cães e os gatos. Normalmente encontram-se nos intestinos dos hospedeiros, onde se alimentam e reproduzem, causando diversos transtornos, por vezes graves. Pelo seu aspecto são chamados vermes redondos ou «lombrigas» e vermes achatados ou «ténias.



Os vermes redondos encontram-se normalmente em grande número nos cachorros e podem provocar obstrução intestinal.

Os vermes achatados podem medir de alguns milímetros até quase 1 metro e são mais frequentes nos animais adultos.

Estes parasitas podem ser encontrados em cães e gatos, independentemente do tipo de alimentação e do estilo de vida (acesso ao exterior, cão de apartamento...) O risco é que pode ser maior ou menor.

O contacto com animais parasitados pode ocasionar a infestação acidental de pessoas, especialmente crianças, idosos ou adultos imunodeprimidos.

QUE PROBLEMAS PODEM CAUSAR AOS ANIMAIS?

Os sintomas mais comuns são atraso no crescimento (jovens), emagrecimento, pele seca, pêlo áspero e quebradiço, abdómen inchado, falta de apetite, vómitos, diarreia, tosse, dificuldades respiratórias, fadiga, anemia e desfalecimento.

As fezes podem dar indicações sobre o estado parasitário dos animais (presença de parasitas e/ou ovos ou larvas).

A sua ausência não significa no entanto que o animal não tem parasitas


A gravidade e extensão dos sintomas depende da quantidade e tipo de vermes presentes, da idade e do estado nutricional dos animais. Em certos casos (raros)podem chegar a provocar a morte.

ESTES VERMES SÃO UMA AMEAÇA PARA O HOMEM?


Alguns destes parasitas podem acidentalmente infestar pessoas, devido a partilharem o mesmo meio ambiente. A infestação do Homem pode ocorrer pela ingestão involuntária dos ovos e/ou larvas dos parasitas ou através da penetração activa das larvas pela pele.



Tal ocorre enquanto se brinca com os animais ou em terrenos frequentados por estes.


Pode também ocorrer quando se ingerem frutas ou legumes que não foram lavados convenientemente.

COMO SE INFESTAM OS CÃES E OS GATOS COM VERMES?


Através do meio ambiente

Podem infestar-se quando ingerem ovos ou larvas de parasitas ou pela penetração activa de larvas através da pele das patas ou do abdómen

Através das mães

Alguns parasitas podem ser transmitidos pelas mães aos filhotes durante a gravidez (através da placenta) ou durante a amamentação através do leite.



Através da higiene diária

Quando se lambem os animais podem ingerir pulgas com quistos de ténias.



Através da ingestão de aves, roedores ou vísceras de animais

Cães e gatos infestam-se ao ingerirem animais (ou partes dos mesmos) que estejam parasitados.




O QUE SE PODE E DEVE FAZER?


Recorde-se que os vermes intestinais podem afectar a saúde dos animais e das pessoas que com eles convivem. Por isso aconselha-se vivamente a adopção de medidas preventivas para reduzir ao mínimo os riscos que estes possam representar.

Torna-se assim essencial adoptar medidas de maneio que reduzam o possível contágio de cães e gatos com ovos e/ou larvas de vermes. Paralelamente é necessário que administre regularmente aos seus animais produtos antiparasitários adequados e eficazes que eliminem os vermes que possam ter.

Em termos de desparasitação estratégica recomenda-se a administração do antiparasitário a cada 3 meses (4 vezes por ano).






quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Será o seu cachorro surdo?



O único método 100% seguro para determinar se o seu cachorro é surdo é a realização de um Teste BAER (mede a actividade eléctrica do cérebro em resposta a estímulos sonoros), que não se encontra disponível no nosso país.


No entanto é usualmente possível determinar essa deficiência pela observação do comportamento do cão ou pedindo conselhos ao seu veterinário.


Um dos primeiros sinais, que pode ser observado enquanto o cachorro ainda está na ninhada pode ser um excesso de agressividade para os seus irmãos, uma vez que não é inibido pelos ganidos de dor que eles emitem quando os morde.


Após o desmame, o cachorro surdo pode não acordar à hora das refeições, a não ser que sinta os empurrões dos irmãos.


Já em casa, pode notar que não responde quando é chamado se estiver a dormir, demasiado longe ou sem estar a olhar para si. Por vezes morde com demasiada força enquanto brinca com os donos (o que pode ser evitado). Se tiver outro cão pode ser difícil aperceber-se do problema inicialmente, porque ele seguirá e imitará o outro cão. Os seguintes testes podem ser realizados em casa se suspeitar que o seu cachorro é surdo. Lembre-se que é quase impossível tirar conclusões se ele sofrer de surdez unilateral (só de um ouvido), e que quanto mais alto é o som produzido, mais vibrações provoca (já experimentou ligar a sua aparelhagem de som no máximo, e sentir as vibrações que espalha pela casa?). Qualquer vibração ou deslocação de ar que o cão possa detectar produz uma reacção que o leva a pensar que afinal não é surdo. Um cão com surdez unilateral deverá ouvir os sons mas será incapaz de determinar a sua origem, olhando à sua volta e provavelmente na direcção errada. Enquanto faz os testes, assegure-se que o cão não está a olhar para si nem na direcção da distracção criada; pode até fazê-los enquanto ele dorme.





  1. Agite as suas chaves, ou uma lata com moedas dentro


  2. Ponha um brinquedo barulhento atrás das costas, aperte-o e faça-o chiar


  3. Chame o cão num tom de voz normal e depois gritando


  4. Bata palmas (cuidado com a deslocação do ar)


  5. Assobie


  6. Ligue um aspirador noutra divisão da casa (para que não sinta as vibrações)


  7. Bata com duas panelas uma na outra


  8. Faça o seu telemóvel tocar ou peça a alguém para tocar à campainha da porta.


Observe as reacções que provoca. Alguns cães surdos podem conseguir ouvir apenas sons muito agudos ou muito graves. Podem levantar-se, olhar à volta, com uma expressão que parece dizer «O que foi isto?» Nesse caso, experimente utilizar um apito ultrasónico com frequência regulável.



Em caso de dúvida peça conselho ao seu veterinário.


http://ru.truveo.com/DEAF-DOG-TRAINING-WA-DEAF-DOG-Sit-Means-Sit-Dog/id/2187708389


Precisa de conselhos para treinar o seu cão surdo? Visite http://www.deafdogs.org/ (em inglês)

sábado, 16 de fevereiro de 2008

CUIDAR DO SEU CÃO: DEZ REGRAS ESSENCIAIS



O seu cão oferece-lhe afecto incondicional, lealdade e amizade. Em troca, conta consigo para lhe proporcionar alimentos, água, um abrigo seguro, cuidados médicos regulares, exercício, companhia e muito mais.

As dez regras que se seguem são fundamentais para conseguir estabelecer uma relação muito gratificante para ambos.





1. Ofereça ao seu cão uma coleira com chapa identificadora onde conste o seu nome, morada e telefone. Peça ao veterinário que o identifique com um microchip. Por muito cuidadoso que seja, existe sempre a possibilidade de ele se perder e esta precaução facilita imenso o seu regresso rápido a casa, são e salvo.





2. Vacine-o anualmente contra a Raiva e registe-o na Junta de Freguesia da sua área de residência.




3. Siga esta regra simples: fora de casa, sempre à trela. Mesmo que o cão esteja vacinado, identificado e registado não lhe deve ser permitido vaguear no exterior. É melhor para si, para a sua comunidade e especialmente para ele que esteja sob controle a todo o momento.




4. Proporcione-lhe um abrigo adequado. Um espaço exterior vedado, com uma casota confortável , é um bónus, especialmente para cães grandes e activos; no entanto não o deve deixar permanentemente sozinho no exterior . Os cães adoram e precisam de companhia e devem passar o máximo de tempo possível em casa com a família


5. Leve-o ao veterinário regularmente para ser examinado, vacinado e desparasitado.




6. Esterilize-o. Tanto os machos como as fêmeas que são sujeitos a esta cirurgia de rotina têm uma vida mais longa e mais saudável, têm menos problemas de comportamento (morder, fugir) e assim evita o aparecimento de ninhadas indesejadas.



7. Forneça-lhe uma dieta equilibrada, e mantenha sempre água fresca à disposição. Pergunte ao seu veterinário quais os alimentos recomendados e quantas refeições diárias deve fazer.






8. Invista parte do seu tempo livre diário no seu treino ou inscrevam-se em aulas de obediência. O treino positivo permitir-lhe-á controlar o comportamento do seu cão com segurança e afecto e é uma magnífica oportunidade para fortalecer a vossa relação de amizade.




9. Exercite-o para que se mantenha em forma, mas sem exageros. Muitos donos acham que dois passeios diários, com alguns jogos pelo meio, fornecem exercício suficiente, mas se tem dúvidas sobre a intensidade adequada para o seu cão, aconselhe-se com o seu veterinário.





10. Seja justo e paciente com o seu amigo. Assegure-se que as suas expectativas são razoáveis e não se esqueça que a maior parte dos problemas de comportamento podem ser ultrapassados.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

ATENÇÃO! PERIGO NO PINHAL!

Entre Fevereiro e Abril, quando a temperatura ambiente sobe acima dos 15º C, evite passear o seu cão nos pinhais.


A Thaumetophoea pityocampa, vulgarmente conhecida como Lagarta do Pinheiro, Cobrelo ou Processionária (por se deslocar em fila ou procissão) é uma espécie muito vulgar em Portugal, devido à abundância de pinheiros.

Além de ser uma das pragas mais destrutivas para as árvores, constitui também uma ameaça grave para animais e pessoas.

Na superfície do seu corpo as processionárias possuem cerca de 100.000 pêlos urticantes, que se libertam com os movimentos. Os pêlos actuam como arpões, que se cravam na pele e mucosas das vítimas, inoculando substâncias tóxicas.

Pela sua curiosidade natural, despertada pelas fileiras de vistosas lagartas em movimento, e maior predisposição para a brincadeira, as crianças e os cães jovens são os mais afectados.

Nos cães, a zona mais frequentemente atingida é a cabeça, especialmente os olhos, mucosa oral e, quase sempre, a língua.

Os sinais mais característicos são inflamação e edema aparatoso dos lábios e língua (que pode deixar de caber na boca); o animal apresenta-se excitado, esfrega o focinho no chão ou com as patas, bebe sofregamente, baba-se muito, tem muitas dores e pode apresentar dificuldade em respirar.

Se houver contacto directo das lagartas com a língua, nessa zona ocorre necrose (morte) dos tecidos, o que pode provocar a sua perda definitiva.


Em alguns casos esta perda é tão extensa que compromete a sobrevivência do animal, sendo por vezes recorrer à eutanásia.


A ingestão de lagartas é quase sempre fatal.


A partir de Fevereiro/Março, quando a temperatura ambiente sobe acima dos 15ºC, as lagartas abandonam os ninhos, descem pelo tronco e formam «procissões» que percorrem os pinhais, onde se enterram no solo. Durante o Verão, a borboleta Thaumetophoea põe ovos sobre as agulhas dos pinheiros; cerca de 1 mês depois (Agosto/Setembro) nascem as lagartas, que começam a alimentar-se e a construir ninhos.

Estes localizam-se habitualmente nos ramos mais altos e resistem a temperaturas até 12ºC negativos. No início da Primavera as lagartas abandonam os ninhos para prosseguir o seu ciclo de vida.


O que fazer?

Primeiros socorros

Lavar imediatamente as zonas atingidas com água tépida (o calor destrói a toxina). Proteger as mãos(com luvas, se possível) para evitar lesões na pele.


Procurar auxílio veterinário URGENTE: quanto mais cedo for instituído o tratamento maior será a sua eficácia e menos graves serão as consequências da intoxicação.

Prevenção

Se existem pinheiros à volta da sua casa, durante os meses de Inverno pode localizar os ninhos. No caso de serem numerosos, o ideal será alertar as autoridades competentes (Câmara Municipal) ou contratar os serviços de uma empresa especializada nesse tipo de desinfestação:

http://www.biosani.com/

http://www.mrjpestcontrol.net/

http://www.pragalgarve.pa-net.pt/

http://www.trulynolen.com.pt/

A aplicação de pesticidas domésticos não é habitualmente eficaz, além de poder vir a constituir uma nova ameaça para a saúde dos seus amigos de 4 patas.

Ninhos isolados devem ser destruídos, mas de forma alguma deve entrar em contacto com eles e deve usar vestuário protector, luvas e máscara com viseira.

As extremidades dos ramos onde estão os ninhos devem ser cortadas e queimadas, com as precauções necessárias para evitar incêndios e de forma aque os fumos da combustão não o atinjam, pois são igualmente tóxicos.

Se é adepto da luta biológica, saiba que o Cuco (Cuculus canorus) é o predador mais eficaz desta praga, alimentando-se das lagartas.












sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

VIAJAR!!


Muitas pessoas levam os seus cães em viagem e graças ao Plano para a Circulação de Animais de Companhia (cães e gatos) na Europa, agora até podemos andar com os nossos amigos de 4 patas por toda a Europa. Está na altura de preparar o seu cão para as férias. Apenas terá que observar algumas medidas básicas para que o seu cão possa viajar livremente de um país para o outro.

Em primeiro lugar o seu cão deve estar identificado com um microchip. O microchip implanta-se debaixo da pele do cão, e contém um número que é único. Este número relaciona o seu cão com os seus dados de contacto numa base de dados.


O seu médico veterinário vacinará então o seu cão contra a Raiva, pelo menos 30 dias antes da data da viagem.

Se viajar para o Reino Unido, Suécia, Irlanda ou Malta, antes do final de 2009, o seu médico veterinário tem de colher uma amostra de sangue 30 dias depois de ter administrado a vacina contra a raiva. A amostra deve ser enviada para um laboratório autorizado onde será analisada, de forma a assegurar que o seu cão tem uma boa imunidade contra a raiva.

Depois da vacinação ou uma vez que o resultado da análise ao sangue seja considerado satisfatório, o seu veterinário pode passar-lhe um Passaporte Comunitário para animais de companhia. Com ele pode viajar com o seu cão para os países da UE.


Se vacina o seu cão com doses de reforço regularmente e sem interrupções o seu passaporte será válido para futuras visitas a todos os países da UE, sem ter de realizar mais análises de sangue. Se as vacinações de reforço forem interrompidas, necessitará realizar uma análise de sangue para viajar para os 4 países mencionados anteriormente.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Tem cachorros para dar? Gostava de adoptar um cão?
No próximo Sábado, 9 de Fevereiro, pelas 10 h da manhã, realizar-se-á uma campanha de adopções no Picadeiro da Feira de Grândola, com a presença da Associação S.Francisco de Assis, com o apoio da Vetzone e da Câmara Municipal de Grândola.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

PROVA DE AGILITY




No próximo Sábado, 9 de Fevereiro, Grândola recebe as provas do 4º Troféu Nacional de Agility, que decorrerão a partir das 14 horas no picadeiro do Parque de Feiras e Exposições. A organização cabe ao Clube Cinófilo do Alentejo, com o apoio da Câmara Municipal de Grândola.


Paralelamente, a partir das 10 horas da manhã, irá ter lugar uma Campanha de Adopção, com a presença da Associação S.Francisco de Assis, de Santiago do Cacém.


Estão também abertas as inscrições para quem quiser participar no Desfile do Cão Mais Engraçado, que se destina a todas as raças de cães e suas misturas, com prémios de participação para todos.


domingo, 3 de fevereiro de 2008

A MENTE DO CÃO


«O homem e o cão partilham uma enorme quantidade de necessidades, sensações e emoções. Os cães são sociáveis e desenvolvem-se bem quando têm companhia-da sua espécie e da nossa. Apreciam exercício físico e mental. Reagem a recompensas e criam maus hábitos quando aborrecidos. Estão sempre a aprender, e não apenas quando ensinados.

Apesar de tudo, não são pessoas disfarçadas: cada um tem a sua personalidade, inteligência, tolerância e treinabilidade próprias.

Apesar de séculos de criação selectiva, o cão ainda pensa como o seu antepassado-o lobo.

É um animal de matilha que deseja conhecer o seu lugar no grupo e obedecer às ordens do chefe.

Na cabeça do cão, o dono e a família deste são líderes da matilha: eles tomam decisões e o cão obedece-lhes.

Perceber como o seu cão pensa e aprende é a vossa grande aventura

Dr Bruce Fogle

sábado, 2 de fevereiro de 2008

As 5 Leis de Ouro do Bem Estar Animal

Criadas em 1979 pelo orgão consultivo para o Bem Estar Animal do Ministério da Agricultura do Reino Unido, resumem os direitos básicos dos nossos animais de companhia ou de produção:

  1. Receber alimentos e água de qualidade adequada e em quantidade suficiente.

  2. Disfrutar de alojamento apropriado.

  3. Ter a oportunidade de manifestar os padrões de comportamento normais para cada espécie.

  4. Ver minimizados a dor ou o sofrimento.

  5. Ser protegido da doença.

Zelar pelo cumprimento destes direitos: mais que uma profissão, uma missão!