terça-feira, 11 de novembro de 2008

Gravidez e Toxoplasmose


Se está à espera de um bébé concerteza já ouviu falar sobre Toxoplasmose, porque esta doença pode originar defeitos congénitos graves. Quando uma mulher se infecta durante a gravidez pode transmitir essa infecção ao feto, o que pode provocar aborto ou o aparecimento de diversas malformações congénitas.



Como um dos modos de infecção é o contacto com fezes de gatos infectados, muitas grávidas tentam reduzir o risco de contrair toxoplasmose dando o seu gato ou não o deixando estar dentro de casa.



Felizmente, se está grávida, pode facilmente evitar adquirir a doença sem ter que abdicar do seu querido gato. Os gatos infectam-se ingerindo carne crua, ratos ou pássaros contaminados e são a única espécie animal capaz de eliminar o agente infeccioso nas fezes, mas a doença pode ser disseminada pela ingestão da carne infectada e mal cozinhada de outros animais.


Assim, possuir um gato não significa necessariamente que está exposta a um risco superior, e compreendendo o ciclo de vida do Toxoplasma gondii (T. gondii) e o papel do gato na transmissão da doença pode ajudá-la a dissipar o receio de contrair toxoplasmose. Os gatos devem continuar a ser uma dádiva de alegria e companheirismo durante a gravidez e após o nascimento de uma criança.



TRANSMISSÃO




O Toxoplasma gondii é um organismo protozoário que pode infectar todos os mamíferos, que funcionam como hospedeiros intermediários. Tipicamente, quando um gato se infecta pela primeira vez adquire imunidade e dificilmente sofrerá uma reinfecção.




Assim, por norma, só eliminará oocistos potencialmente infectantes (microorganismos que se reproduzem) durante o período em que contacta pela primeira vez com o toxoplasma. Além disso, os oocistos não possuem capacidade imediata de provocar infecção, precisam de um período de incubação de 1 a 5 dias.


O Homem pode contrair toxoplasmose de 3 modos diferentes.

O mais fequente é pelo consumo de carne crua ou mal passada, que possa conter quistos de toxoplasma.


Outro modo menos frequente é pela ingestão directa de oocistos infectados, muitas vezes veiculados por alimentos crus e/ou mal lavados, ou não usando luvas de protecção quando se manuseia a terra, na jardinagem.



Finalmente, a transmissão da doença pode ocorrer através da placenta para o feto quando uma mulher se infecta pela primeira vez durante a gravidez.



PROBABILIDADE DE CONTRAIR TOXOPLASMOSE
Como é difícil os gatos transmitirem a toxoplasmose directamente aos seus donos, é quase impossível que uma grávida seja posta em risco pelo seu próprio gato. Existem vários factores que mantêm esta probabilidade de contágio extremamente reduzida.
Em primeiro lugar, só os gatos que possam ingerir carne infectada com quistos podem adquirir a infecção, isto é, gatos que vivam no exterior e que caçam e comem roedores ou a quem os donos alimentem com carne crua.




Além disso, só eliminam oocistos após a sua primeira exposição ao toxoplasma e apenas durante duas semanas. Um gato que viva no exterior e que seja caçador provavelmente ficará exposto enquanto muito jovem e não será potencial transmissor durante toda a sua vida adulta.



Em segundo lugar, como os oocistos só adquirem capacidade infectante entre 1 a 5 dias depois de serem eliminados nas fezes, desde que a caixa de areia seja limpa diariamente também não haverá risco de transmissão.



Oops! Assim não!


Finalmente, como os oocistos são transmitidos por ingestão, para se infectar com toxoplasmose, uma grávida teria de manusear fezes contaminadas e, sem lavar as mãos, tocar a boca, ou de qualquer outro modo, ingerir esses oocistos, como através de saladas ou frutos contaminados e mal lavados, por exemplo.


CONSELHOS

Se está grávida e não está imunizada contra a Toxoplasmose:
  • Não alimente o seu gato com carne crua

  • Compre-lhe uma coleira com um guizo, reduzindo-lhe a eficácia como caçador (não garanto que ele fique satisfeito...mas os pássaros agradecem!)

  • Não consuma carne crua ou mal passada e evite saladas, frutos ou outros alimentos crus que não possam ser descascados.

  • Peça a outra pessoa que limpe diariamente a caixa de areia do seu gato ou, se não houver voluntários, use luvas para o fazer e lave sempre muito bem as mãos.

  • Use sempre luvas, se a jardinagem é um dos seus passatempos.

  • Mime o seu gato e nunca o abandone. Será um companheiro inigualável para o seu filho que está a quase a chegar...






sexta-feira, 14 de março de 2008






CARRAÇAS


O QUE SÃO?

As carraças são parasitas externos que se alimentam de sangue e que na sua forma adulta são bem visíveis à vista desarmada, sendo vulgar verem-se em maior ou menor número fixados à pele dos animais.

Enquanto se alimentam nos seus hospedeiros podem transmitir-lhes doenças potencialmente graves:

BABESIOSE, EHRLICHIOSE, DOENÇA DE LYME, RICKETTSIOSE



São doenças transmitidas por carraças (o vector) a partir de um animal,onde se alimentaram e que estava infectado,para outro,quando se alimentam de novo.


Felizmente as carraças só se alimentam 3 vezes durante a sua vida e nem todos os animais estão infectados, mas se pensarmos na quantidade enorme de carraças que existe e na possibilidade de estarem infectadas com mais de uma doença, a preocupação aumenta.



Os sintomas mais frequentes são abatimento, vómitos, febre, dores musculares e articulares, perda de apetite e anemia. A única maneira de saber se o seu cão contraiu uma destas doenças graves é consultando o médico veterinário.

SÃO TRANSMISSÍVEIS AO HOMEM?


Algumas carraças podem de facto transmitir Babesiose e Ehrlichiose ao Homem, além de outras doenças, se o picarem e permanecerem fixadas. É pois muito importante evitar que tal aconteça e deve-se ter particular cuidado nas saídas ao campo.

No entanto se o seu cão está doente é IMPOSSÍVEL que as transmita a outros cães ou mesmo a si quando o trata e brinca com ele.
COMO SE TRANSMITEM ESTAS DOENÇAS?

Quando as carraças se alimentam de sangue, sejam ninfas ou adultas, através da sua picada podem transmitir os agentes patogénicos dos animais doentes para os animais saudáveis.

http://pandora.nla.gov.au/pan/14045/20020920/members.ozemail.com.au/_norbertf/tickanimation.htm



LOCAIS DE RISCO



Normalmente é mais fácil que os cães apanhem carraças em zonas com vegetação, arbustos, relva ou plantas em geral, pois são o seu lugar de espera para «apanharem» um hospedeiro.


Mesmo os parques e jardins das cidades são potencialmente perigosos, apesar de no campo o risco ser maior.



O QUE SE PODE E DEVE FAZER?


O mais importante é reduzir o número de picadas de carraças, já que é através destas que há possibilidade de transmissão de doenças.

Pode conseguir-se esta redução utilizando produtos com efeito repelente e/ou letal sobre as carraças, que sejam eficazes e ao mesmo tempo seguros para os animais,para o Homem e para o meio ambiente.

A melhor solução passa pela adopção de um esquema de prevenção/tratamento contra as carraças.

Para que seja eficaz dever-se-á iniciar antes de começarem a surgir as primeiras carraças (Fevereiro, Março) e prolongar-se até depois do seu desaparecimento (Setembro, Outubro).


Mas não se esqueça: aconselhe-se com o seu médico veterinário.



terça-feira, 11 de março de 2008


Perdoem a falta de actualizações, mas o tempo tem voado...Há novidades ainda hoje, prometo. Um abraço.

PS: estes são três dos meus cinco gatos, açambarcando o sofá, claro!

sábado, 1 de março de 2008

3 Anúncios engraçados

Rir faz bem...

ALERTA!!





Está um dia bonito, o sol brilha e as temperaturas convidam a largar os casacos, vestir t-shirt e calções e ir passear com o seu cão.

Não vão para o pinhal!
Este fim de semana estão reunidas todas as condições para terem um encontro muito desagradável com as processionárias
(ver post de 11/02/08).
E como o melhor é prevenir... prefira a praia ou os montados.
Divirtam-se em segurança!
E bom fim de semana...



segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

VERMES INTESTINAIS





O QUE SÃO VERMES INTESTINAIS?

São parasitas internos que afectam com frequência os cães e os gatos. Normalmente encontram-se nos intestinos dos hospedeiros, onde se alimentam e reproduzem, causando diversos transtornos, por vezes graves. Pelo seu aspecto são chamados vermes redondos ou «lombrigas» e vermes achatados ou «ténias.



Os vermes redondos encontram-se normalmente em grande número nos cachorros e podem provocar obstrução intestinal.

Os vermes achatados podem medir de alguns milímetros até quase 1 metro e são mais frequentes nos animais adultos.

Estes parasitas podem ser encontrados em cães e gatos, independentemente do tipo de alimentação e do estilo de vida (acesso ao exterior, cão de apartamento...) O risco é que pode ser maior ou menor.

O contacto com animais parasitados pode ocasionar a infestação acidental de pessoas, especialmente crianças, idosos ou adultos imunodeprimidos.

QUE PROBLEMAS PODEM CAUSAR AOS ANIMAIS?

Os sintomas mais comuns são atraso no crescimento (jovens), emagrecimento, pele seca, pêlo áspero e quebradiço, abdómen inchado, falta de apetite, vómitos, diarreia, tosse, dificuldades respiratórias, fadiga, anemia e desfalecimento.

As fezes podem dar indicações sobre o estado parasitário dos animais (presença de parasitas e/ou ovos ou larvas).

A sua ausência não significa no entanto que o animal não tem parasitas


A gravidade e extensão dos sintomas depende da quantidade e tipo de vermes presentes, da idade e do estado nutricional dos animais. Em certos casos (raros)podem chegar a provocar a morte.

ESTES VERMES SÃO UMA AMEAÇA PARA O HOMEM?


Alguns destes parasitas podem acidentalmente infestar pessoas, devido a partilharem o mesmo meio ambiente. A infestação do Homem pode ocorrer pela ingestão involuntária dos ovos e/ou larvas dos parasitas ou através da penetração activa das larvas pela pele.



Tal ocorre enquanto se brinca com os animais ou em terrenos frequentados por estes.


Pode também ocorrer quando se ingerem frutas ou legumes que não foram lavados convenientemente.

COMO SE INFESTAM OS CÃES E OS GATOS COM VERMES?


Através do meio ambiente

Podem infestar-se quando ingerem ovos ou larvas de parasitas ou pela penetração activa de larvas através da pele das patas ou do abdómen

Através das mães

Alguns parasitas podem ser transmitidos pelas mães aos filhotes durante a gravidez (através da placenta) ou durante a amamentação através do leite.



Através da higiene diária

Quando se lambem os animais podem ingerir pulgas com quistos de ténias.



Através da ingestão de aves, roedores ou vísceras de animais

Cães e gatos infestam-se ao ingerirem animais (ou partes dos mesmos) que estejam parasitados.




O QUE SE PODE E DEVE FAZER?


Recorde-se que os vermes intestinais podem afectar a saúde dos animais e das pessoas que com eles convivem. Por isso aconselha-se vivamente a adopção de medidas preventivas para reduzir ao mínimo os riscos que estes possam representar.

Torna-se assim essencial adoptar medidas de maneio que reduzam o possível contágio de cães e gatos com ovos e/ou larvas de vermes. Paralelamente é necessário que administre regularmente aos seus animais produtos antiparasitários adequados e eficazes que eliminem os vermes que possam ter.

Em termos de desparasitação estratégica recomenda-se a administração do antiparasitário a cada 3 meses (4 vezes por ano).






quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Será o seu cachorro surdo?



O único método 100% seguro para determinar se o seu cachorro é surdo é a realização de um Teste BAER (mede a actividade eléctrica do cérebro em resposta a estímulos sonoros), que não se encontra disponível no nosso país.


No entanto é usualmente possível determinar essa deficiência pela observação do comportamento do cão ou pedindo conselhos ao seu veterinário.


Um dos primeiros sinais, que pode ser observado enquanto o cachorro ainda está na ninhada pode ser um excesso de agressividade para os seus irmãos, uma vez que não é inibido pelos ganidos de dor que eles emitem quando os morde.


Após o desmame, o cachorro surdo pode não acordar à hora das refeições, a não ser que sinta os empurrões dos irmãos.


Já em casa, pode notar que não responde quando é chamado se estiver a dormir, demasiado longe ou sem estar a olhar para si. Por vezes morde com demasiada força enquanto brinca com os donos (o que pode ser evitado). Se tiver outro cão pode ser difícil aperceber-se do problema inicialmente, porque ele seguirá e imitará o outro cão. Os seguintes testes podem ser realizados em casa se suspeitar que o seu cachorro é surdo. Lembre-se que é quase impossível tirar conclusões se ele sofrer de surdez unilateral (só de um ouvido), e que quanto mais alto é o som produzido, mais vibrações provoca (já experimentou ligar a sua aparelhagem de som no máximo, e sentir as vibrações que espalha pela casa?). Qualquer vibração ou deslocação de ar que o cão possa detectar produz uma reacção que o leva a pensar que afinal não é surdo. Um cão com surdez unilateral deverá ouvir os sons mas será incapaz de determinar a sua origem, olhando à sua volta e provavelmente na direcção errada. Enquanto faz os testes, assegure-se que o cão não está a olhar para si nem na direcção da distracção criada; pode até fazê-los enquanto ele dorme.





  1. Agite as suas chaves, ou uma lata com moedas dentro


  2. Ponha um brinquedo barulhento atrás das costas, aperte-o e faça-o chiar


  3. Chame o cão num tom de voz normal e depois gritando


  4. Bata palmas (cuidado com a deslocação do ar)


  5. Assobie


  6. Ligue um aspirador noutra divisão da casa (para que não sinta as vibrações)


  7. Bata com duas panelas uma na outra


  8. Faça o seu telemóvel tocar ou peça a alguém para tocar à campainha da porta.


Observe as reacções que provoca. Alguns cães surdos podem conseguir ouvir apenas sons muito agudos ou muito graves. Podem levantar-se, olhar à volta, com uma expressão que parece dizer «O que foi isto?» Nesse caso, experimente utilizar um apito ultrasónico com frequência regulável.



Em caso de dúvida peça conselho ao seu veterinário.


http://ru.truveo.com/DEAF-DOG-TRAINING-WA-DEAF-DOG-Sit-Means-Sit-Dog/id/2187708389


Precisa de conselhos para treinar o seu cão surdo? Visite http://www.deafdogs.org/ (em inglês)

sábado, 16 de fevereiro de 2008

CUIDAR DO SEU CÃO: DEZ REGRAS ESSENCIAIS



O seu cão oferece-lhe afecto incondicional, lealdade e amizade. Em troca, conta consigo para lhe proporcionar alimentos, água, um abrigo seguro, cuidados médicos regulares, exercício, companhia e muito mais.

As dez regras que se seguem são fundamentais para conseguir estabelecer uma relação muito gratificante para ambos.





1. Ofereça ao seu cão uma coleira com chapa identificadora onde conste o seu nome, morada e telefone. Peça ao veterinário que o identifique com um microchip. Por muito cuidadoso que seja, existe sempre a possibilidade de ele se perder e esta precaução facilita imenso o seu regresso rápido a casa, são e salvo.





2. Vacine-o anualmente contra a Raiva e registe-o na Junta de Freguesia da sua área de residência.




3. Siga esta regra simples: fora de casa, sempre à trela. Mesmo que o cão esteja vacinado, identificado e registado não lhe deve ser permitido vaguear no exterior. É melhor para si, para a sua comunidade e especialmente para ele que esteja sob controle a todo o momento.




4. Proporcione-lhe um abrigo adequado. Um espaço exterior vedado, com uma casota confortável , é um bónus, especialmente para cães grandes e activos; no entanto não o deve deixar permanentemente sozinho no exterior . Os cães adoram e precisam de companhia e devem passar o máximo de tempo possível em casa com a família


5. Leve-o ao veterinário regularmente para ser examinado, vacinado e desparasitado.




6. Esterilize-o. Tanto os machos como as fêmeas que são sujeitos a esta cirurgia de rotina têm uma vida mais longa e mais saudável, têm menos problemas de comportamento (morder, fugir) e assim evita o aparecimento de ninhadas indesejadas.



7. Forneça-lhe uma dieta equilibrada, e mantenha sempre água fresca à disposição. Pergunte ao seu veterinário quais os alimentos recomendados e quantas refeições diárias deve fazer.






8. Invista parte do seu tempo livre diário no seu treino ou inscrevam-se em aulas de obediência. O treino positivo permitir-lhe-á controlar o comportamento do seu cão com segurança e afecto e é uma magnífica oportunidade para fortalecer a vossa relação de amizade.




9. Exercite-o para que se mantenha em forma, mas sem exageros. Muitos donos acham que dois passeios diários, com alguns jogos pelo meio, fornecem exercício suficiente, mas se tem dúvidas sobre a intensidade adequada para o seu cão, aconselhe-se com o seu veterinário.





10. Seja justo e paciente com o seu amigo. Assegure-se que as suas expectativas são razoáveis e não se esqueça que a maior parte dos problemas de comportamento podem ser ultrapassados.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

ATENÇÃO! PERIGO NO PINHAL!

Entre Fevereiro e Abril, quando a temperatura ambiente sobe acima dos 15º C, evite passear o seu cão nos pinhais.


A Thaumetophoea pityocampa, vulgarmente conhecida como Lagarta do Pinheiro, Cobrelo ou Processionária (por se deslocar em fila ou procissão) é uma espécie muito vulgar em Portugal, devido à abundância de pinheiros.

Além de ser uma das pragas mais destrutivas para as árvores, constitui também uma ameaça grave para animais e pessoas.

Na superfície do seu corpo as processionárias possuem cerca de 100.000 pêlos urticantes, que se libertam com os movimentos. Os pêlos actuam como arpões, que se cravam na pele e mucosas das vítimas, inoculando substâncias tóxicas.

Pela sua curiosidade natural, despertada pelas fileiras de vistosas lagartas em movimento, e maior predisposição para a brincadeira, as crianças e os cães jovens são os mais afectados.

Nos cães, a zona mais frequentemente atingida é a cabeça, especialmente os olhos, mucosa oral e, quase sempre, a língua.

Os sinais mais característicos são inflamação e edema aparatoso dos lábios e língua (que pode deixar de caber na boca); o animal apresenta-se excitado, esfrega o focinho no chão ou com as patas, bebe sofregamente, baba-se muito, tem muitas dores e pode apresentar dificuldade em respirar.

Se houver contacto directo das lagartas com a língua, nessa zona ocorre necrose (morte) dos tecidos, o que pode provocar a sua perda definitiva.


Em alguns casos esta perda é tão extensa que compromete a sobrevivência do animal, sendo por vezes recorrer à eutanásia.


A ingestão de lagartas é quase sempre fatal.


A partir de Fevereiro/Março, quando a temperatura ambiente sobe acima dos 15ºC, as lagartas abandonam os ninhos, descem pelo tronco e formam «procissões» que percorrem os pinhais, onde se enterram no solo. Durante o Verão, a borboleta Thaumetophoea põe ovos sobre as agulhas dos pinheiros; cerca de 1 mês depois (Agosto/Setembro) nascem as lagartas, que começam a alimentar-se e a construir ninhos.

Estes localizam-se habitualmente nos ramos mais altos e resistem a temperaturas até 12ºC negativos. No início da Primavera as lagartas abandonam os ninhos para prosseguir o seu ciclo de vida.


O que fazer?

Primeiros socorros

Lavar imediatamente as zonas atingidas com água tépida (o calor destrói a toxina). Proteger as mãos(com luvas, se possível) para evitar lesões na pele.


Procurar auxílio veterinário URGENTE: quanto mais cedo for instituído o tratamento maior será a sua eficácia e menos graves serão as consequências da intoxicação.

Prevenção

Se existem pinheiros à volta da sua casa, durante os meses de Inverno pode localizar os ninhos. No caso de serem numerosos, o ideal será alertar as autoridades competentes (Câmara Municipal) ou contratar os serviços de uma empresa especializada nesse tipo de desinfestação:

http://www.biosani.com/

http://www.mrjpestcontrol.net/

http://www.pragalgarve.pa-net.pt/

http://www.trulynolen.com.pt/

A aplicação de pesticidas domésticos não é habitualmente eficaz, além de poder vir a constituir uma nova ameaça para a saúde dos seus amigos de 4 patas.

Ninhos isolados devem ser destruídos, mas de forma alguma deve entrar em contacto com eles e deve usar vestuário protector, luvas e máscara com viseira.

As extremidades dos ramos onde estão os ninhos devem ser cortadas e queimadas, com as precauções necessárias para evitar incêndios e de forma aque os fumos da combustão não o atinjam, pois são igualmente tóxicos.

Se é adepto da luta biológica, saiba que o Cuco (Cuculus canorus) é o predador mais eficaz desta praga, alimentando-se das lagartas.












sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

VIAJAR!!


Muitas pessoas levam os seus cães em viagem e graças ao Plano para a Circulação de Animais de Companhia (cães e gatos) na Europa, agora até podemos andar com os nossos amigos de 4 patas por toda a Europa. Está na altura de preparar o seu cão para as férias. Apenas terá que observar algumas medidas básicas para que o seu cão possa viajar livremente de um país para o outro.

Em primeiro lugar o seu cão deve estar identificado com um microchip. O microchip implanta-se debaixo da pele do cão, e contém um número que é único. Este número relaciona o seu cão com os seus dados de contacto numa base de dados.


O seu médico veterinário vacinará então o seu cão contra a Raiva, pelo menos 30 dias antes da data da viagem.

Se viajar para o Reino Unido, Suécia, Irlanda ou Malta, antes do final de 2009, o seu médico veterinário tem de colher uma amostra de sangue 30 dias depois de ter administrado a vacina contra a raiva. A amostra deve ser enviada para um laboratório autorizado onde será analisada, de forma a assegurar que o seu cão tem uma boa imunidade contra a raiva.

Depois da vacinação ou uma vez que o resultado da análise ao sangue seja considerado satisfatório, o seu veterinário pode passar-lhe um Passaporte Comunitário para animais de companhia. Com ele pode viajar com o seu cão para os países da UE.


Se vacina o seu cão com doses de reforço regularmente e sem interrupções o seu passaporte será válido para futuras visitas a todos os países da UE, sem ter de realizar mais análises de sangue. Se as vacinações de reforço forem interrompidas, necessitará realizar uma análise de sangue para viajar para os 4 países mencionados anteriormente.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Tem cachorros para dar? Gostava de adoptar um cão?
No próximo Sábado, 9 de Fevereiro, pelas 10 h da manhã, realizar-se-á uma campanha de adopções no Picadeiro da Feira de Grândola, com a presença da Associação S.Francisco de Assis, com o apoio da Vetzone e da Câmara Municipal de Grândola.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

PROVA DE AGILITY




No próximo Sábado, 9 de Fevereiro, Grândola recebe as provas do 4º Troféu Nacional de Agility, que decorrerão a partir das 14 horas no picadeiro do Parque de Feiras e Exposições. A organização cabe ao Clube Cinófilo do Alentejo, com o apoio da Câmara Municipal de Grândola.


Paralelamente, a partir das 10 horas da manhã, irá ter lugar uma Campanha de Adopção, com a presença da Associação S.Francisco de Assis, de Santiago do Cacém.


Estão também abertas as inscrições para quem quiser participar no Desfile do Cão Mais Engraçado, que se destina a todas as raças de cães e suas misturas, com prémios de participação para todos.


domingo, 3 de fevereiro de 2008

A MENTE DO CÃO


«O homem e o cão partilham uma enorme quantidade de necessidades, sensações e emoções. Os cães são sociáveis e desenvolvem-se bem quando têm companhia-da sua espécie e da nossa. Apreciam exercício físico e mental. Reagem a recompensas e criam maus hábitos quando aborrecidos. Estão sempre a aprender, e não apenas quando ensinados.

Apesar de tudo, não são pessoas disfarçadas: cada um tem a sua personalidade, inteligência, tolerância e treinabilidade próprias.

Apesar de séculos de criação selectiva, o cão ainda pensa como o seu antepassado-o lobo.

É um animal de matilha que deseja conhecer o seu lugar no grupo e obedecer às ordens do chefe.

Na cabeça do cão, o dono e a família deste são líderes da matilha: eles tomam decisões e o cão obedece-lhes.

Perceber como o seu cão pensa e aprende é a vossa grande aventura

Dr Bruce Fogle